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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Turfa

A turfa é um material de origem vegetal, parcialmente decomposto, encontrado em camadas, geralmente em regiões pantanosas e também sobre montanhas (turfa de altitude).

É formada principalmente por Sphagnum (esfagno, grupo de musgos) e Hypnum, mas também de juncos, árvores, etc.

Sob condições geológicas adequadas, transformam-se em carvão, através de emanações de metano vindo das profundezas e da preservação em ambiente anóxico (ausência de oxigênio e presença de nitrato).

Por ser inflamável, é utilizada como combustível para aquecimento doméstico.



A turfa, como outros materiais, vem sendo estudada para a biorremediação (consiste na utilização de seres vivos ou seus componentes na recuperação de áreas contaminadas) por ser um material de baixo custo e boa disponibilidade.

Só em Sergipe, menor estado do Brasil, há uma grande reserva de turfeira, como também em outros países, como Canadá e Israel.

Em processos de remediação, utilizam o carvão ativado, visto que em comparação com a turfa é um material ainda caro relativamente para que seja usado nas indústrias que lançam seus efluentes em mananciais.

Base para cultivo de cogumelos 

Em todo o mundo, a turfa é utilizada para absorver e encapsular hidrocarbonetos, sendo um dos mais avançados produtos do mundo para prevenir e combater derramamentos de derivados de petróleo e similares com hidrocarbonetos.

Utiliza-se também misturada com casca de arroz queimada e outros ingredientes como substrato no cultivo de plantas.

Assim como no carvão, algumas turfas contêm traços do elemento químico mercúrio e por vezes cádmio e chumbo.

Também podem ser utilizadas como combustível sólido em Geradores de Vapor (caldeiras).



Editado por: Raiana Souza
Fonte: Wikipédia

Linhito

O linhito é um tipo de carvão com elevado teor de carbono na sua constituição (65 a 75%). A sua cor é acastanhada e encontra-se geralmente, mais à superfície, por ter sofrido menor pressão. A sua extração é relativamente fácil e pouco dispendiosa/cara.

Quando queima origina muita cinza. Em termos geológicos é um carvão recente. Trata-se do único tipo de carvão estritamente biológico e fóssil, formado por matéria orgânica vegetal.





Editado por: Miriam Teixeira
Fonte: Wikipédia

Hulha

A hulha é um carvão mineral. Será denominada hulha quanto possuir 80% de carbono (abaixo de 80% ocorre o linhito e, acima, antracito). A hulha foi a mola propulsora da indústria do século XIX, durante a chamada revolução industrial, sendo substituída pelo petróleo no século XX. 



A hulha era o tipo de carvão mineral mais amplamente utilizado na produção de hidrocarbonetos aromáticos, que ocorria através de um processo denominado destilação seca.Tal processo consiste no aquecimento da hulha resultando em três frações de diferentes estados físicos:

Sólido: carvão coque;

Líquido: águas amoniacais e alcatrão de hulha;

Gasoso: gás (combustível) de iluminação: CH4, H2, CO entre outros.

Hulha na forma natural



 No Brasil, a hulha ocorre nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e sua produção é de cerca de 10 milhões de toneladas por ano (a produção não é o maior devido ao alto teor de cinzas e de enxofre que possui). 

É usada como combustível de usinas termelétricas e nos altos-fornos siderúrgicos, após aquecimento prévio para eliminar material orgânico (gases e alcatrão).

A hulha é o carvão com maior interesse econômico, arde facilmente e tem elevado poder calorífico.


. Hulha gorda

Designação das hulhas em que são abundantes os componentes voláteis (que se pode reduzir a gás ou a vapor). Ardem com chama alta e luminosa. Estas hulhas possuem entre 18 a 26% de matéria volátil. As argilas gordas produtoras de gás ardem com chama alta e fuliginosa.

. Hulha magra

Também denominadas argilas antracitosas, as hulhas magras ardem com chama baixa, pouco luminosa.



Editado por: Jaqueline Silva
Fonte: Wikipédia/Infopédia/Cepa-USP


A importância do carvão vegetal no nosso dia-a-dia.
  
Editado por: Maiara Correia

Carvão vegetal

Carvão vegetal é uma substância de cor negra obtida pela carbonização da madeira ou lenha.

No cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira, churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais como as siderúrgicas.

Carvoaria - queima da lenha para produção do carvão, Arandu - SP

Desde a antiguidade já se conhece o uso do carvão vegetal. Ele também é usado na medicina, nesse caso chamado de carvão ativado oriundo de determinadas madeiras de aspecto mole e não resinosas. 

Na segunda guerra mundial foi utilizado para remoção de gases tóxicos devido a sua capacidade adsorvente sendo um material extremamente poroso. E entre os índios brasileiros também há registro de uso, misturado às gorduras animais no tratamento de tumores e úlceras malignas.

 Estudos químicos utilizando carvão ativado detectaram uma redução significativa na produção de gases intestinais nos pacientes tratados, eliminando os desconfortos abdominais. É ainda um notável condutor de oxigênio, sendo um extraordinário eliminador de toxinas.

Devido a sua rapidez de ação, o carvão vegetal é considerado ainda um agente útil no tratamento de envenenamentos.

O Brasil ainda faz uso do carvão vegetal na produção industrial, prática que deixou de ser desenvolvida nos países centrais, o país ocupa o primeiro lugar na produção dessa substância. Diante disso, cerca de 85% do carvão produzido é utilizado nas indústrias, as residências respondem por 9% do consumo e o setor comercial como pizzarias, padarias e churrascarias 1,5%.

O carvão vegetal é utilizado no Brasil como combustível industrial, comercial, doméstico e, inclusive, em usinas termelétricas. Para sua produção são usados fornos de terra, argila, alvenaria ou modernos fornos industriais.

O Brasil é o maior produtor mundial de carvão vegetal, sendo que mais de dois terços de sua produção são utilizados pelas indústrias siderúrgica e metalúrgica, principalmente em Minas Gerais e Pará. Nos demais estados do Brasil, o uso principal é o preparo de alimentos.

Observe na imagem abaixo:

Carvão vegetal no Brasil

A qualidade do carvão vegetal obtida depende da madeira (espécie arbórea, tamanho e umidade contida) e do método de carbonização, apresentando sempre sob a forma da madeira que o originou, muitas vezes continua exibindo até a sua estrutura.

Evolução da produção de carvão vegetal no Brasil - 1990 a 2006
Fonte: IBGE – Silvicultura

Apesar dos benefícios apresentados com a utilização do carvão vegetal é preciso analisar as conseqüências que a sua produção provoca. Em primeiro lugar é importante analisar o fator social, quando pessoas adultas e até crianças trabalham nas carvoarias na maioria das vezes em condições precárias de trabalho e baixíssimos salários.

Outro fator não menos importante que o primeiro é o ambiental, pois para o desenvolvimento dessa atividade diversas vezes é preciso retirar a cobertura vegetal de importantes composições vegetativas contidas no território brasileiro, que geralmente não são oriundos de madeiras de reflorestamento ou madeira cultivada para esse fim, pois algumas pesquisas revelam que aproximadamente 78% do carvão produzido no Brasil é de origem de vegetação nativa causando um enorme prejuízo ambiental.


Editado por: Felipe Nascimento
Fonte: Wikipédia e Seplag-RS

Carvão mineral no Brasil

Muito embora os derivados de petróleo – como a gasolina, o querosene, o óleo combustível e o diesel – e a energia termonuclear tenham deslocado o carvão mineral como fonte de energia, sobretudo para as máquinas móveis, ainda é significativa sua participação no total do consumo energético dos países desenvolvidos – cerca de vinte por cento no final do século XX.

A entrada em operação de centenas de usinas hidrelétricas e termonucleares não conseguiu diminuir drasticamente, como se esperava, a participação do carvão, não somente porque essas fontes de energia representam grandes investimentos iniciais e provocam sérios impactos no meio ambiente, mas também porque a disponibilidade de grandes jazidas de carvão mineral é ainda grande.











. PRODUÇÃO MUNDIAL

A produção mundial de carvão, pouco mudou, ainda em torno de 5 bilhões de ton./ano, sendo que 16 % das reservas conhecidas e oficialmente calculadas, serão consumidas até o ano 2000.

O carvão não compete com as demais fontes de energia, só para ganhar o título de solução para a crise energética, porém se de repente todas as fontes de energia faltassem, o carvão sozinho daria para assegurar 150 anos de consumo, isso pelos métodos até então conhecidos.

Até o ano 2050, com modesto crescimento no consumo, ainda existirão reservas de petróleo, isso se não surgirem novas áreas, porem se não surgirem outras soluções será o carvão o combustível fóssil disponível, por isso engenheiros que só sabem lidar com o petróleo, estarão desempregados.

O carvão será, sem dúvida, a última esperança, porem os técnicos deverão tomar decisões importantes, de como utilizar racionalmente, em relação ao desenvolvimento de cada país, considerando meio ambiente e saúde do trabalhador na indústria carbonífera, onde o homem aos 50 anos, está com os pulmões forrados de carbono (carvão) pela Pneumoconiose (doença pulmonar causada pela inalação de poeiras), sem ânimo e sem força para trabalhar, o que significa, falta de equipamentos e métodos de proteção.


. RESERVAS NO BRASIL

No território brasileiro esse minério é encontrado em áreas restritas e limitadas, além disso, o carvão extraído não possui boa qualidade, pois apresenta baixo poder calórico e quantidade de cinza elevada. Por essa razão não possui viabilidade quanto à sua utilização como fonte de energia e matéria-prima nas siderúrgicas.

Diante disso, a produção brasileira é insuficiente, portanto, o país importa 50% do carvão consumido, oriundo dos Estados Unidos, Austrália, África do Sul e Canadá.

No Brasil uma das principais jazidas se encontra no Rio Grande do Sul, como no vale do rio Jacuí, cuja produção é consumida pelas usinas termelétricas locais. Hoje, cerca de 85% do consumo de carvão é para abastecer usinas termoelétricas, além de 6% na indústria de cimento, 4% na indústria de papel celulose e 5% nas indústrias de cerâmica, alimentos e secagem de grãos.

No Estado de Santa Catarina é realizada a maior produção de carvão, com destaque para o vale do rio Tubarão, nessa jazida o minério é totalmente aproveitado pelas indústrias siderúrgicas, geralmente localizadas na região Sudeste.



Em milhões de toneladas:




Ultimamente, com a descoberta da jazida da Santa Teresinha – RS, o CRPM (Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul) registra reservas da ordem de 23 bilhões de ton., porem o Brasil importa anualmente 12 milhões de toneladas de carvão siderúrgico, exceto o carvão vegetal usado na redução de ferro gusa (utilizado em processos industriais, é uma liga de ferro e carbono, contendo de 4 a 4,5% de carbono e outros elementos ditos residuais como por exemplo: silício, manganês, fósforo e enxofre, dentre outros), nas siderurgias.





Editado por: Quércia Batista
Fonte: Portal São Francisco/Cepa-USP e Blog GeoConceição





No sul do país, uma ordem da Justiça Federal está garantindo a recuperação da área degradada pela exploração do carvão mineral.



Editado por: Maiara Correia

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